quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Brasileiros casam cada vez mais tarde, aponta IBGE - Folha Online

CIRILO JUNIOR
da Folha Online, no Rio

O número de casamentos no Brasil vem crescendo nos últimos dez anos, e os brasileiros vêm se unindo oficialmente cada vez mais velhos. Em 2008, foi registrado número recorde de 959.901 casamentos, 4,7% acima do verificado no ano anterior.

Ao mesmo tempo, tanto homens quanto mulheres se casam cada vez mais tarde, se forem comparados dados dos últimos dez anos. Entre as pessoas do sexo feminino, a maior parte -- 29,7% -- que se casou em 2008 tinha de 20 a 24 anos. Em 1998, 31,6% das mulheres que se casaram pertenciam à faixa etária semelhante.

Do total de casamentos registrados no ano passado, 28,4% das mulheres tinham de 25 a 29 anos. Em 1998, essa proporção bem menor, de 19,4%.

Outras 17,3% das mulheres que se casaram em 2008 tinham de 30 a 34 anos. Em 98, apenas 8,9% dos casamentos tinham mulheres nessa faixa etária.

Ao mesmo tempo, houve queda considerável na proporção de mulheres mais jovens se casando. Em 98, 22,6% das mulheres que se casaram tinham de 15 a 19 anos. No ano passado, essa proporção caiu para 16,3%.

Os dados constam das "Estatísticas do Registro Civil 2008", divulgadas nesta quarta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Os homens se casam ainda mais tarde, revela a pesquisa. De todos os homens que se casaram no ano passado, 32,7% tinham de 25 a 29 anos. Em 98, tal proporção era de 29,3%.

Em 2008, 22,6% dos homens que se uniram oficialmente tinham de 30 a 34 anos. Em 98, 15,2% dos cidadãos que se casaram eram do sexo masculino.

Do total de homens que se casaram em 98, 32,1% tinham de 20 a 24 anos. Essa proporção caiu para 24,6% no ano passado.

Outros 4,6% dos que se casaram em 98 tinham de 15 a 19 anos. Em 2008, 3,6% dos homens que formalizaram união civil estavam nessa faixa etária.

O IBGE mostra ainda que aumentou a proporção de pessoas que se casaram pela segunda vez, ao longo dos últimos anos. No ano passado, 17,1% das uniões firmadas tinham pelo menos um dos cônjuges como viúvo ou divorciado. Em 98, essa proporção era de 10,3%.

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